Um grupo de influenciadores em Curitiba, conhecido por promover o “Jogo do Tigre”, foi preso pela polícia no Paraná. Além da exploração de jogos de azar, os influenciadores são investigados por suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A polícia investiga o esquema criminoso chamado “Jogo do Tigre”, um jogo online que promete ganhos fabulosos através de apostas.
O quarteto de influenciadores em Curitiba tinha cerca de 1 milhão de seguidores e ganhava entre 5 mil e 15 mil por campanha de 7 dias.
Os influenciadores eram aliciadores para o jogo, contratados para atrair pessoas a apostar dinheiro, uma atividade considerada ilegal no Brasil.
O grupo divulgava plataformas ligadas ao ‘Fortune Tiger’ ou ‘jogo do tigrinho’, variantes do esquema.
A polícia destacou o enriquecimento repentino dos influenciadores, que anteriormente eram motoboys.
O quarteto foi preso, e a polícia apreendeu carros e dólares em espécie, estimando que o grupo movimentou R$ 12 milhões em 6 meses.
Outros influenciadores no Maranhão também foram alvo de uma investigação semelhante.
Além da exploração de jogos de azar, os influenciadores de ambos os estados são investigados por suspeita de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O grupo no Paraná se defende, alegando não ter controle sobre a plataforma de jogos e afirmando inocência.
Os presos foram soltos, e a polícia acredita que não há representação do jogo do tigrinho no Brasil.
Este relatório destaca a natureza ilegal do esquema de jogo, a utilização de influenciadores para promovê-lo e as investigações em curso por suspeita de atividades criminosas.
Entenda como o grupo de influenciadores aplicava os golpes da ganancia
Um grupo de influencers foi preso no Paraná por aliciamento de apostas no “Jogo do Tigre”, movimentando aproximadamente R$ 12 milhões em seis meses.
Leia
Um grupo de influencers foi preso no Paraná por falsas propagandas do ‘Jogo do Tigre’ e formação de quadrilha.
A prisão resultou na apreensão de carros e dólares em espécie.
Estima-se que o grupo movimentou cerca de R$ 12 milhões ao longo de seis meses.
Vídeos compartilhados nas redes sociais exibiam falsos vencedores ostentando luxos como parte de um esquema criminoso de apostas.
A rede de influencers atuava como aliciadora, prometendo grandes ganhos para recrutar participantes para o jogo online.
Influencers como Du Campelo, Gabriel, Ezequiel e Ricardo compartilhavam vídeos destacando enriquecimento repentino e facilidade de lucrar com o jogo.
A polícia do Paraná iniciou a investigação devido à ostentação, concluindo que os influenciadores eram contratados por plataformas de jogos ilegais para campanhas de divulgação em troca de valores entre R$ 5.000 e R$ 15 mil.
O grupo fornecia dicas de jogo, realizava promoções e rifas eletrônicas para atrair participantes, ganhando entre R$ 10 e R$ 30 por cada novo cadastro.
Eduardo, Gabriel e Ricardo foram detidos, enquanto Ezequiel permanece foragido.
As atividades do grupo envolviam engano, mostrando a necessidade de vigilância contra esquemas criminosos de apostas online.